Vendo o mundo com toda a simplicidade imaculada de uma criança, você está livre dos conceitos de beleza e feiúra, bem e mal, e não é mais vítima de tendências conflitantes movidas pelo desejo ou repulsa. Por que se preocupar com todos os altos e baixos da vida cotidiana, como uma criança que se deleita em construir um castelo de areia, mas chora quando ele desaba? Para conseguir o que quer e se livrar do que não gosta, veja como as pessoas se lançam em tormentos, como mariposas mergulhando na chama de uma lamparina! Não seria melhor largar seu pesado fardo de obsessões oníricas de uma vez por todas?
– Dilgo Khyentse Rinpoche