Me comparando ao outro

A auto comparação e a busca pela felicidade (ou por um mínimo de paz) são completamente incompatíveis, se ainda existe o ato de comparar, qualquer avanço na busca da felicidade é interrompido.

A pessoa não está lá aceitando muito o lugar onde mora, aí ela vê lá “nas redes”  uma mansão, ou melhor, uma das mansões milionárias dos milionários e suas vidas cheias de risadas, festas, sucesso e se alguém está rindo a pessoa pensa, só pode estar feliz… O rico deita rindo, acorda rindo, trabalha rindo, só alegria a pessoa imagina.

Independente do fato da necessidade para a vida que temos do dinheiro, o fato é que esse tipo de auto comparação está muito longe de ser saudável, além de ser irreal.

É tão irreal como usar o pronome SE para frases do tipo “Se meu passado fosse diferente…”, quer dizer, é uma impossibilidade indiscutível mudar o passado, então pra que perder tempo e energia com isso?

O ideal é abandonar qualquer auto comparação, mas se isso é difícil, talvez o mais indicado seria trazer esse ato de comparar para a realidade da pessoa e não uma irrealidade que só será atingida com a confluência de inúmeros fatores, a maioria deles totalmente fora do controle pessoal.

A vida de quem tudo compara é penosa, seja a pessoa afortunada ou não, porque na comparação o limite é o infinito. É uma prisão numa gaiola com a porta aberta. A porta está lá, é só sair.

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