Somos o guardião do tesouro precioso que é nossa própria mente

“Quaisquer que sejam as circunstâncias externas, ao final, a felicidade ou a infelicidade dependem da mente. Quem nos acompanha dia e noite é nossa mente. Será que você realmente iria querer viajar com alguém que reclamasse sem parar, que dissesse o quanto você é inútil e irremediável, alguém que ficasse lhe lembrando de todas as coisas horríveis que você já fez? No entanto, é assim que muitos vivem — com esse crítico incansável, difícil de agradar e que está sempre nos arrastando por aí, a nossa mente. Ela ignora por completo os nossos pontos positivos, e é uma companheira muito sombria de verdade.”

“O ponto é que, quando está plena de generosidade e de pensamentos de bondade, compaixão e contentamento, nossa mente se sente bem. Quando está cheia de raiva, irritação, autopiedade, ganância e apego, a mente se sente doente. E, se realmente investigarmos o assunto, veremos que temos escolha: podemos decidir em grande medida o tipo de pensamento e sentimento que ocupará nossa mente. Quando os pensamentos negativos surgem, podemos reconhecê-los, aceitá-los e soltá-los. Podemos optar por não segui-los; caso contrário, seria como colocar mais gasolina na fogueira. E, quando os bons pensamentos vêm à mente — pensamentos de bondade, carinho, generosidade e contentamento, e uma sensação de não segurar mais as coisas com tanta força —, podemos aceitá-los e incentivá-los mais e mais. Podemos fazer isso. Somos o guardião do tesouro precioso que é nossa própria mente.”

No coração da vida Sabedoria e compaixão para o cotidiano - Jetsunma Tenzin PalmoTrecho de No coração da vida: Sabedoria e compaixão para o cotidiano (Portuguese Edition) por Jetsunma Tenzin Palmo

Deixe um comentário