Muitas pessoas pensam sobre qual seria a vantagem de permanecer parado por um tempo fazendo meditação, na verdade deveriam pensar nos benefícios e nos ganhos possíveis com a prática, além do próprio desafio em ver se é mesmo possível aquietar a mente e até que ponto é possível chegar.
Na realidade a maioria das pessoas passa pela vida sem nunca experimentar uma única vez um momento de quietude e clareza da mente. Mesmo quando sentados em um lugar muito calmo ou escalando uma montanha a mente continua com seu barulho. A não ser durante o sono, muitas pessoas nunca ficam livres do barulho contínuo da mente.
Sem falarmos muito sobre a filosofia budista ou seus métodos a coisa toda funciona basicamente assim:
Pensamentos criam emoções. Algumas condições físicas como a irritabilidade devido uma noite mal dormida pode nos deixar mais suscetíveis as emoções mas o pensamento sempre precede uma emoção.
Nosso pensamento sempre no mantém em um perpétuo estado de medo num nível abaixo da consciência. Não é pânico. Não é ansiedade mas é como um barulho de fundo inquietante, desassossegado. Como o motor de um ventilador nos acostumamos com o seu barulho e só o notamos quando é desligado.
Aquietar o pensamento, ou observar os pensamentos nos liberta do medo.
Aquietar o pensamento nos dá serenidade.
Aquietar o pensamento nos dá a habilidade de interceptar ou rejeitar padrões de pensamentos assustadores ou que nos perturbam.
Serenidade cria compaixão.
A compaixão cria um senso de pertencimento correto com o universo, e nossa conduta e discurso seguem essa ação correta.
É por isso que aquietamos a mente. Não por iluminação ou o Nirvana. Você pode ver essas coisas como objetivos, talvez um equivalente budista ao Paraíso. Mas nem é o caso. Não acredite em nenhuma palavra minha, veja por você mesmo.
Respire. Agora 