Dau-wu e Djian-yuan chegaram em uma casa para expressar palavras de consolo. Djian-yuan bateu na urna e disse: ele vive ou está morto?
Dau-wu respondeu: Eu não digo que ele vive e também não digo que ele está morto.
Djian-yuan disse: por que você não diz nada?
Dau-wu respondeu: eu não digo nada, não digo nada. Eles se dirigiram ao caminho de volta e chegaram ao caminho que levava para o monastério.
Djian-yuan disse: Honorável, diga-me depressa! Se você não disser nada então tem de assim terminar, comigo batendo no honorável!
Dau-wu respondeu: Se é para bater, me bata então! Quanto a dizer, não digo nada. Então, Djian -yuan deu uma pancada em Dau-wu. Mais tarde, depois que Dau-wu adentrou a metamorfose [ou seja, morreu], Djian-yuan foi a Schi-schuang e lhe expôs a conversa contada.
Schi-schuang disse: eu não digo nada, não digo nada. Com essas palavras, a luz acendeu de um golpe só em Djian-yuan.
Não consegui entender, poderia me explicar de uma forma leiga?
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No meu entendimento ele se recusa a afirmar qualquer coisa porque pensando honestamente nenhum de nós tem absoluta certeza se aquele que morreu está vivo ou não. Afirmar algo é mais uma crença que uma certeza e quando somos honestos dessa forma com os mistérios que nos cercam, a mim parece que surge uma certa leveza. Dizer “não sei” é mágico. Foi assim que esse leigo aqui viu esse texto.
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