Naturalmente Atento – Mindfulness

Mindfulness (Atenção Plena) pode parece uma prática difícil que exige algum treinamento especial e habilidades para praticar, mas em muito sentidos somos naturalmente atentos, quer pratiquemos a atenção plena (mindfulness) ou não. Todo mundo é consciente. É assim que sabemos que estamos em sofrimento. Sabemos quando estamos ansiosos. Quer pratiquemos a atenção plena (mindfulness) ou não, notamos a nossa respiração. Nós notamos que temos um corpo. Nós notamos o sabor do nosso alimento, o cheiro no ar. Nós notamos que nos sentimos bem ao sermos generosos. Notamos que gostamos quando as pessoas são gentis conosco. Notamos que nos sentimos maravilhosos quando percebemos que somos amados. Não precisamos de uma prática especial para notar essas coisas. Isso são coisas que fazemos porque estamos vivos.

Quer pratiquemos a atenção plena (mindfulness) ou não, treinamos nossa mente para lidar com nossas emoções. Praticamos hábitos que criam o nosso estado de espírito típico. Vivemos de acordo com nossas crenças afim de criar o máximo de felicidade que conseguimos. Mesmo que não pratiquemos atenção plena (mindfulness), nós vivemos no momento presente. Ele é tudo o que temos.

Fazer a transição entre não praticar e praticar atenção plena não é uma questão de escolha. Nem sempre você escolhe no que acreditar. Se de alguma forma começar a crer que você pode treinar sua mente para criar seus estados emocionais, então naturalmente começa uma prática de atenção plena. Você nem precisa acreditar nisso com tanta força, ou fé. Você só precisa suspeitar que talvez isso possa ser verdadeiro e real. E então você começa fazendo a experiência de observar sua mente. Em qualquer momento que conscientemente observa sua mente, que está consciente de estar consciente, se suspeita que essa consciência está criando alguma diferença, você então está em atenção plena.

Quando você começa a levar em conta que constantemente, ativa ou passivamente, voê está treinamento sua mente, então a prática de mindfulness expande para todo o momento. Você sabe que está praticando quando testa isso e emprega a técnica com emoções mais complicadas. Se você percebe que em um momento de muita raiva está prestando atenção a sua respiração para ver se a raiva passa mais rápido ou dispensa um pensamento de julgamento como um pensamento como outro qualquer, então você está praticando atenção plena.

Quando você começa a perceber que trazer sua atenção regularmente para o momento presente e que isso cria mudanças sutis ou profundas, então você reforça suas crenças e começa a coletar ferramentas para ajudar na sua prática.

Você pode ter uma intenção consciente para sua prática, como treinar a mente para se sentir feliz, ou treinar a mente para trabalhar com a tristeza, raiva ou pesar. Você pode começar uma prática de meditação para melhorar sua capacidade de foco e concentração. Pode aprender técnicas de respiração, yoga ou uma arte marcial para ajudar na prática. Conforme ganha habilidades e técnicas para trabalhar com sua mente, você torna-se um ativo participante na mudança de sua mente. Isso faz com que se sinta bem. Quando você reconhece a sua bondade natural, aí não tem mais volta. Compaixão emergirá naturalmente.

Traduzido de Zen Mister, texto por Peter Taylor com autorização do autor.

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