Esse “pequeno Eu” somente dará lugar ao Eu real se você meditar constantemente. Você não pode desejar isso somente com alguns pensamentos difusos. Tente lembrar-se da analogia da corda que parece uma cobra na penumbra do entardecer. Se você vir a corda como uma cobra, a verdadeira natureza da corda está oculta de você. Se você só vê uma corda, a cobra não está lá. Quando você tem a clara e correta percepção que aquela cobra nunca existiu em tempo algum, a questão sobre como matar a cobra desaparece. Aplique essa analogia ao “pequeno Eu” que você se preocupa tanto. Se você puder entender que esse “pequeno Eu” nunca em tempo algum teve uma existência exterior além da imaginação, você não estará preocupado sobre os meios e métodos para se livrar disso.
Annamalai Swami com seu amado Guru, Ramana Maharshi )
É bom tentar explicar esse ensinamentos. Evito fazer isso mas creio necessário no caso.
Esse “pequeno Eu” colocado dessa forma pode parecer uma forma de desprezo pela vida, não é o caso. Por incrível que parece esse é um ensinamento que usa a dualidade para se chegar na não dualidade. Para que exista o eu superior é preciso nominar um pequeno eu.
É só por isso o uso desse termo.
O que há aqui é o encorajamento para o auto aperfeiçoamento que pode nos dar, aí sim, uma vida mais cheia de sentido e significado.
E.