É como se fôssemos crianças extraordinárias, possuindo todo tipo de genialidade, e estivéssemos sendo prejudicados pela sociedade à nossa volta, que estava morrendo de vontade de nos tornar pessoas normais. Sempre que mostrávamos algum sinal de genialidade, nossos pais ficavam envergonhados e tentavam esconder o que surgia. Não quero culpar nossos pais em particular; nós também temos feito isso conosco mesmos. Quando vemos algo extraordinário, temos medo de dizê-lo; temos medo de nos expressar. Então, colocamos esse freio em nós mesmos – em nosso potencial, nossas capacidades. Mas no budismo somos libertados desse tipo de convencionalidade.
– Chögyam Trungpa