Você tem algo em você que é fundamentalmente, basicamente bom. Ele transcende a noção de bom ou mau. Algo que vale a pena, é bom e saudável existe em todos nós. (…) Essa bondade é sinônimo de bravura. Ela está sempre presente. Sempre que você vê uma cor brilhante e bela, está testemunhando sua própria bondade inerente. Sempre que você ouve um som doce e bonito, está ouvindo sua própria bondade básica. Sempre que você prova algo doce ou azedo, está experimentando sua própria bondade básica. … Coisas assim estão sempre acontecendo com você, mas você as tem ignorado, pensando que são mundanas e sem importância, puramente coincidências de uma natureza comum. No entanto, vale a pena tirar proveito de tudo o que acontece com você que tenha essa natureza particular de bondade. Você começa a perceber que não há agressão acontecendo ao seu redor em sua vida, e você é capaz de sentir o frescor de perceber sua bondade, repetidamente.
– Chögyam Trungpa