Houve momentos em que toda a minha vida espiritual era um grande ponto de interrogação. Mas, em vez de suprimir as perguntas, levantei as coisas que questionei e examinei-as uma a uma. Quando saí do outro lado, percebi que simplesmente não importava. Podemos ficar muito felizes com um ponto de interrogação. Na verdade, não é um problema, desde que não o solidifiquemos ou baseiemos toda a nossa vida em nos sentirmos ameaçados por ele. Precisamos desenvolver confiança em nossas qualidades inatas e acreditar que elas podem ser concretizadas. Todos nós temos a natureza de Buda. Temos todas as qualidades necessárias para o caminho. Se não acreditarmos nisso, será muito difícil para nós embarcar, porque não temos base para seguir em frente. É realmente muito simples. O Budadharma não é baseado em dogma.
– Tenzin Palmo do livro “Reflexões sobre um lago de montanha: ensinamentos sobre o budismo prático”