Comparar você com outra pessoa é um ato de violência. É um ato que causa dano a si próprio. Mesmo que você se compare de forma favorável em relação a uma pessoa ou grupo, você está construindo um castelo de cartas que vai desabar de qualquer forma durante sua construção. Auto-comparações são muito difíceis de evitar. Se nós não nos comparamos com outros, os outros se compararão conosco. Eles vão nos classificar por categorias de acordo com sua própria ignorância. Porque auto-comparações entre nós são tão comuns e tão destrutivas, precisamos aprender a usar todas as comparações para expor nosso ego e nos libertar.
Para nos libertarmos do nosso ego nós nos tornamos humildes. Se pensamos que somos grandes, olhamos para uma montanha. Se achamos que somos pequenos, olhamos para um rato. Se nos achamos muito inteligentes, pensamos em uma forma de acabar com a fome mundial. Se nos achamos muito estúpidos então não precisamos nem pensar em nada. Quando pensamos em todas as comparações que fazemos podemos notar o jogo fútil que o ego joga, como tentar descobrir o que é mais bonito, uma flor ou o por do sol.
Quando nos pegamos nos colocando abaixo ou acima dos outros através de comparações podemos lembrar que estamos jogando um truque do ego, algo que tenta nos classificar como muito especiais ou muito desprezíveis. Quando damos um passo para trás nesse jogo da comparação nos tornamos humildes. Quando as pessoas nos classificam em suas categorias nós usamos a compaixão para a ignorância delas. Nós não precisamos mais fingir que somos mais nem menos do que realmente somos.
Humildade é neutro. É grandeza, sem ser superior. Entender a nossa humildade básica nos ajuda a avançar através de nossa confusão. Não precisamos elaborar uma versão nossa além da que somos. Estamos além da comparação.
Traduzido com autorização do autor: http://www.zenmister.com/self-comparison/
Respire. Agora 