Se contemplarmos profundamente a impermanência, a paciência e a compaixão surgirão.

Os jovens acham que suas vidas vão durar muito; os velhos acham que a vida vai acabar logo. Mas não podemos presumir essas coisas. Nossa vida vem com uma data de validade embutida. Existem muitas pessoas fortes e saudáveis ​​que morrem jovens, enquanto muitos idosos, doentes e fracos vivem indefinidamente. Sem saber quando iremos morrer, precisamos desenvolver uma apreciação e aceitação do que temos, enquanto o temos, ao invés de continuar a encontrar defeitos em nossa experiência e buscar, incessantemente, cumprir nossos desejos.

Se ficarmos preocupados se nosso nariz é muito grande ou muito pequeno, devemos pensar: “E se eu não tivesse cabeça – isso seria um problema!” Enquanto tivermos vida, devemos nos alegrar. Se tudo não correr exatamente como gostaríamos, podemos aceitar. Se contemplarmos profundamente a impermanência, a paciência e a compaixão surgirão. Manteremos menos a verdade aparente de nossa experiência, e a mente se tornará mais flexível. Percebendo que um dia esse corpo será enterrado ou queimado, nos alegraremos em cada momento que tivermos, em vez de tornar a nós mesmos ou a outros infelizes.

  • Chagdud Tulku Rinpoche no livro Portões da Prática Budista

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