O poder da Consciência para Mingyur Rinpoche

Como a consciência está tão presente em nossas vidas quanto o ar que respiramos, podemos acessá-la em qualquer lugar, a qualquer hora.

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Quando nossa percepção muda para consciência meditativa ou constante, ela não é mais limitada pela memória e expectativa; tudo o que vemos, tocamos, saboreamos, cheiramos ou ouvimos tem maior clareza e nitidez e anima nossas interações.

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Uma das primeiras qualidades da natureza budista que meus professores me apresentaram foi a consciência. A consciência é como um fio que permeia cada experiência que temos. Nossos pensamentos e emoções estão mudando constantemente. Nossas reações e percepções vêm e vão. No entanto, apesar dessas mudanças, a consciência está sempre presente. É totalmente aberto e confortável como o céu, incomensuravelmente profundo e vasto como o oceano, e estável e duradouro como uma enorme montanha. A consciência não fica melhor quando temos um pensamento inspirado ou uma emoção sublime. Não fica pior quando somos completamente neuróticos. A consciência simplesmente é. Não é algo que fazemos. É quem nós somos. Como a consciência está sempre presente, a única coisa que precisamos fazer é reconhecê-la. Não precisamos melhorá-lo e não conseguiríamos, mesmo que tentássemos. O maior desafio da conscientização é que está tão perto que não vemos. É tão comum, não acreditamos. É apenas presença de conhecimento, sem esforço.

A consciência contém impermanência, não o contrário. Mas eles têm isso em comum: nossa libertação vem do reconhecimento.

Mingyur Rinpoche

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