Hoje em dia, muitos perderam o velho caminho e muitos tentam usurpar o estilo do Zen, estabelecendo suas próprias seitas, mantendo-se em clichês e inventando fórmulas e slogans padronizados.
Como eles próprios não estão fora da roda, quando tentam ajudar outras pessoas, é como um rato entrando em um chifre oco que se estreita cada vez mais até que o rato fica preso em um impasse total.
Yuanwu (1063-1135)
A quantidade de falsos mestres e falsos “sabedores” das mais diversas coisas incríveis, místicas, sobrenaturais e o tamanho da confusão que eles causam é de tirar o fôlego de quem tem a paciência de pesquisar um pouco sobre isso. É caso de polícia alguns…
Fuja de gente que promete cura. Fuja de “xamã” que nem é xamã! Fuja de mestre que se diz desperto ou iluminado. Fuja!
Cuidado, caminho curto não existe. Cura rápida é extremamente rara se é que existe.
Não existe substância alguma que gere autoconhecimento, só de pensar um pouco é possível ver o absurdo de tal afirmação.
Substâncias geram experiências e experiências tem começo, meio e fim. Não dura. Não gera nada após passar. Vai gerar somente memória e com sorte a explicação pra tal experiência dura um pouco mais e te deixa satisfeito, mais aliviado, e se não durar muito você vai procurar repetir.
O Caminho é difícil, longo, monótono e muitas vezes solitário.
E.
“O autoconhecimento é, obviamente, um processo, não um fim em si mesmo; e para se conhecer, a pessoa deve estar consciente de si mesma em ação, o que é relação. Você se descobre, não no isolamento, não afastado, mas na relação, na relação com a sociedade, com sua esposa, seu marido, seu irmão, com o homem; mas descobrir como você reage, quais são nossas reações, requer uma extraordinária vigilância da mente, uma sutileza de percepção.” Krishnamurti