Quando é que se está realmente presente? Ao nascermos, vivemos constantemente no presente, mas, com o passar do tempo, isso acontece apenas em momentos mais extremos de dor ou alegria. Porém essa situação muda à medida que a vida se desenrola, as responsabilidades ficam maiores e as preocupações se multiplicam. Hoje, na maioria dos casos, nossa mente só vive o aqui e o agora quando estamos apreciando muito o momento presente, quando nos sentimos descansados ou relaxados, ou quando estamos sob fortes emoções negativas, tais como a raiva, a tristeza ou a insatisfação. A meditação e a presença mental nos lembram que, de fato, tudo o que temos é o momento presente. Elas treinam a mente, impedindo que fiquemos divagando entre o passado e o futuro, dando chance para que espaços se abram. E, nesse espaço, encontramos coragem de nos perguntar “por que não?” em vez de “mas e se?”.
Quando você sentar, sente. Quando você caminhar, caminhe. Não se segure em nada. Não imponha resistência a nada. Quando ainda não se chorou profundamente, ainda não se começou a meditar.
AjahnChah
Uma percepção comum é a de que a meditação ou a presença mental foram projetadas para transformar cada pensamento ou emoção negativos em algo positivo, o que é desanimador. Acreditamos que os pensamentos e as reações, e, portanto, nossa felicidade, estão sempre sob controle, mas, para compreender a natureza da felicidade, precisamos entender também o sofrimento.