À medida que aprendemos a relaxar com a falta de fundamento (no sentido de algo sólido, permanente), esse entusiasmo vai emergir. Praticamos o que é chamado de pureza tríplice – não há grande importância no executor, nem na ação e nem no resultado. Este esforço alegre está enraizado em nenhuma expectativa, ambição ou esperança de realização. Nós simplesmente colocamos um pé na frente do outro e não desanimamos quando caímos de cara no chão. Agimos sem autocongratulação ou autocensura, sem temer críticas e sem esperar aplausos. Por meio da prática contínua, descobrimos como cruzar a fronteira entre estagnação e despertar. Depende da nossa vontade de experimentar diretamente os sentimentos que evitamos por muitos anos. Essa disposição de permanecer aberto ao que nos assusta enfraquece nossos hábitos de evitação. É a maneira como o apego ao ego se torna mais solto e começa a desaparecer.
– Pema Chödron
Só com o tempo que o tempo é um grande Mestre… !
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