Todo mundo passa por ansiedade. O ansioso ao passar por uma crise de ansiedade muitas vezes pensa que está lhe faltando o ar quando na verdade o que pode estar acontecendo é o contrário, o excesso de ar por causa da hiperventilação pode dar a sensação de falta de ar. Respirar errado em momentos de ansiedade é bem comum, assim como não ter consciência alguma da sua respiração.
Aprender a respirar de forma pausada ajuda demais no controle da ansiedade. A aceitação da ansiedade também ajuda muito no seu controle. Pense sempre que APESAR DA ANSIEDADE você consegue continuar a fazer o que precisa e viver sua vida. Aceitar é um grande passo!
QUANDO ESTIVER COM ANSIEDADE RESPIRE COM ESSA VELOCIDADE DA IMAGEM ABAIXO:
A maioria de nós teve condições físicas ou mentais que nos causaram angústia no passado. E quando sentimos uma delas chegando – um ataque de asma incipiente, um sintoma de fadiga crônica, uma pontada de ansiedade – entramos em pânico. Mas em vez de relaxar com a sensação deixando-a permanecer o seu minuto e meio quando ficamos totalmente abertos e receptivos ao que estamos sentindo, nós dizemos: “Oh não, oh não, aqui está ela novamente.”
Nós nos recusamos a sentir a ambiguidade fundamental [de ser humano] quando ela vem desta forma, por isso, fazemos a coisa que é mais prejudicial para nós: aceleramos nossos pensamentos sobre a sensação. “E se isso acontecer? E se aquilo acontecer?” Nós criamos muita atividade mental. Corpo, fala e mente se envolvem em como fugir do sentimento, o que só o mantém indo e indo e indo.
– Pema Chodron
Para o controle da ansiedade uma saída eficiente e gratuita é a meditação
Comprovada cientificamente e o melhor é que pode ser comprovada por você mesmo se conseguir manter a disciplina e meditar por 4 semanas e comprovar os resultados. São somente quatro semanas que podem mudar toda sua vida.
“Meditar é mais repousante do que dormir. Uma pessoa em estado de meditação consome seis vezes menos oxigênio do que quando está dormindo. Mas os efeitos para o cérebro vão mais longe: pessoas que meditam todos os dias há mais de dez anos têm uma diminuição na produção de adrenalina e cortisol, hormônios associados a distúrbios como ansiedade, déficit de atenção e hiperatividade e stress. E experimentam um aumento na produção de endorfinas, ligadas à sensação de felicidade. A mudança na produção de hormônios foi observada por pesquisadores do Davis Center for Mind and Brain da Universidade da Califórnia. Eles analisaram o nível de adrenalina, cortisol e endorfinas antes e depois de um grupo de voluntários meditar. E comprovaram que, quanto mais profundo o estado de relaxamento, menor a produção de hormônios do stress. Este efeito positivo não dura apenas enquanto a pessoa está meditando. Um estudo conduzido pelo Wake Forest Baptist Medical Center, na Carolina do Norte, colocou 15 voluntários para aprender a meditar em quatro aulas de 20 minutos cada. A atividade cerebral foi examinada antes e depois das sessões. Em todos os pesquisados, foi observada uma redução na atividade da amígdala, região do cérebro responsável por regular as emoções. E os níveis de ansiedade caíram 39%. Para quem já está estressado, a meditação funciona como um remédio. Foi o que os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos descobriram ao analisar 28 enfermeiras do hospital da Universidade do Novo México, 22 delas com sintomas de stress pós-traumático. A metade que realizou duas sessões por semana de alongamento e meditação viram os níveis de cortisol baixar 67%. A outra metade continuou com os mesmos níveis. Resultados parecidos foram observados entre refugiados do Congo, que tiveram que deixar suas terras para escapar da guerra. O grupo que meditou ao longo de um mês viu os sintomas de stress pós-traumático reduzir três vezes mais do que as pessoas que não meditaram – índices parecidos aos já observados entre veteranos americanos das guerras do Vietnã e do Iraque. (trecho de reportagem da Veja de 2013)”
